Ana Cristina, professora das crianças, revelou, estavam ansiosos. Aqui está o grupinho. Terceiro ano do Colégio Sagrado. Ora, ser leitor também é uma escolha. Alguns preferem jogar bola; outros ver filmes; outros ainda, ouvir música. Há os que preferem ler. Agora, cá pra nós, criança sensiblizada por uma boa história, que encontra um bom mediador pelo caminho, que convive com o livro, esse dificilmente vai deixar de ser leitor quando crescer.
Mil perguntas, curiosidade. Revelo que só a idéia não faz um livro. Depois temos um trabalho intenso e minucioso pela frente, para dar forma a essa idéia. Falo da busca das palavras certas e uma aluna logo concorda, "precisa ver se não repete muito a mesma palavra, porque não fica bom". Usa a palavra gata como exemplo. Aliás, os gatos renderam um bom papo.
Ana Cristina puxa o fio, eu vou atrás. A conversa é sobre os sentidos da leitura literária. Conto minha história de leitora e o significado de uma história primeira, aquela que descobriu a Cléo escritora. E eles se põem a predicar. Uma beleza.
"É como se a gente sentisse os sentimentos dos personagens e vivesse dentro da historia", conclui Lilibeth. "Quando a gente lê um livro parece que a gente está vendo o que acontece com a história", diz Rodrigo. "A gente sente as emoções, parece que está dentro do livro e sente aquilo que os personagens estão sentindo", acrescenta Pedro.
Sim, crianças, é tudo isso e muito mais. As histórias nos despertam, tocam aquele cantinho escondido do nosso ser e às vezes, depois dela, até trocamos lágrimas por sorrisos. O meu beijo pra vocês. Obrigada Ana Cristina, Luiza e Sagrado. Até a próxima história.
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