Era uma casa com muitos cômodos. Num deles, um homem me deseja. Num outro há mulheres que me rejeitam. Noutro, mulheres que me aceitam. A casa, a fortaleza, tem saída para o mar. Não dá mais para voltar à cidade que envolvia a casa. Não há mais cidade. Agora, nada mais que o mar. A saída é o mar. Existe um ângulo de visão por onde se vê rochas. A casa está ocupada por outros que não conheço. Quero transformar tudo aquilo, no meu espaço. Muita gente, muito entra e sai. Eu posso mudar? Não sei. Mas eu quero mudar.
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