22 de abr. de 2013

Escritora discute cenário da literatura infantil atual



                                                            Cléo esteve à frente do projeto De Caso com a Palavra em Ponta Grossa

JMNews.com.br / Urbe / Entrevista - Publicado em 21 de Abril de 2013, às 00h00min | Autor: Daniel Petroski, da redação,foto: Thiago Terada

Cléo Busato esteve em Ponta Grossa na sexta-feira em virtude do projeto ‘De Caso com a Palavra’. Escritora é conhecida no mundo todo por seu trabalho na área infantil e juvenil

É de autoria de Cléo Busatto o projeto ‘De Caso com a Palavra’, realizado em Ponta Grossa na última   sexta-feira.    O Fórum encerrou a  segunda  etapa  da  iniciativa  que  também   teve atividades em Maringá e Foz do Iguaçu.    Na cidade,   o evento   reuniu           representantes políticos locais e estaduais,   como o  Secretário  de  Estado  da  Cultura  do  Paraná,    Paulino Viapiana,  e  palestrantes  como  Carlos Daistchman,  Caio Riter,  Gika Girardello  e Cristóvão Tezza. Antes do evento, Cléo recebeu a equipe do Jornal da Manhã para um conversa em que explica os motivos da criação do  projeto e como  anda o cenário da produção infantil e juvenil atual.

Jornal da Manhã: Como é estar à frente do projeto ‘De Caso com a Palavra’?

Cléo: É uma loucura. Quando eu criei esse projeto, fiz por puro idealismo. Eu via que o Paraná estava querendo ser um Estado de leitores, com o governo querendo instalar uma biblioteca em cada cidade. Mas, pensei comigo: E aí? Vai ser só mais um depósito de livros? Acredito que só a biblioteca não resolve. Falo isso, porque existe um lado meu que é a Cléo arte-educadora. Eu venho de uma família de educadores. Comecei a ler com três anos e meio graças a minha mãe. Por isso, sempre possui esse olhar mais idealista. Pensei nesse projeto e ofereci para o diretor da Biblioteca Pública do Paraná e ele comentou que a proposta vinha de encontro com o Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura (Pelll), sugerido pela Secretaria de Estado da Cultura (Seec). A partir daí, foi uma série de sincronismos e encontros felizes. E quando me dei conta, vi que o projeto era muito maior do que aquilo que eu imaginava. Para ter ideia, tivemos 450 pessoas na primeira etapa. Sem Ponta Grossa, nas outras duas cidades que receberam a segunda parte do projeto já foram quase mil participantes. Desse total, foram realizados sessenta projetos, que reverteram em benefícios para aproximadamente sete mil pessoas.

Leia a matéria na integra no JM impresso.


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