Cléo esteve à frente do projeto De
Caso com a Palavra em Ponta Grossa
JMNews.com.br / Urbe / Entrevista - Publicado em 21 de Abril de 2013, às 00h00min | Autor: Daniel Petroski, da redação,foto: Thiago Terada
Cléo Busato esteve em Ponta Grossa na sexta-feira em virtude do projeto ‘De Caso com a Palavra’. Escritora é conhecida no mundo todo por seu trabalho na área infantil e juvenil
JMNews.com.br / Urbe / Entrevista - Publicado em 21 de Abril de 2013, às 00h00min | Autor: Daniel Petroski, da redação,foto: Thiago Terada
Cléo Busato esteve em Ponta Grossa na sexta-feira em virtude do projeto ‘De Caso com a Palavra’. Escritora é conhecida no mundo todo por seu trabalho na área infantil e juvenil
É de autoria de Cléo Busatto o
projeto ‘De Caso com a Palavra’, realizado em Ponta Grossa na última sexta-feira. O Fórum encerrou a segunda etapa da iniciativa que também teve
atividades em Maringá e Foz do Iguaçu. Na cidade, o evento reuniu representantes
políticos locais e estaduais, como o Secretário de Estado da Cultura do Paraná, Paulino Viapiana, e palestrantes como Carlos Daistchman, Caio Riter, Gika
Girardello e Cristóvão Tezza. Antes do evento, Cléo recebeu a equipe do Jornal
da Manhã para um conversa em que explica os motivos da criação do projeto e
como anda o cenário da produção infantil e juvenil atual.
Jornal da Manhã: Como é estar à
frente do projeto ‘De Caso com a Palavra’?
Cléo: É uma loucura. Quando eu criei esse projeto, fiz por puro idealismo. Eu
via que o Paraná estava querendo ser um Estado de leitores, com o governo
querendo instalar uma biblioteca em cada cidade. Mas, pensei comigo: E aí? Vai
ser só mais um depósito de livros? Acredito que só a biblioteca não resolve.
Falo isso, porque existe um lado meu que é a Cléo arte-educadora. Eu venho de
uma família de educadores. Comecei a ler com três anos e meio graças a minha
mãe. Por isso, sempre possui esse olhar mais idealista. Pensei nesse projeto e
ofereci para o diretor da Biblioteca Pública do Paraná e ele comentou que a
proposta vinha de encontro com o Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura
(Pelll), sugerido pela Secretaria de Estado da Cultura (Seec). A partir daí,
foi uma série de sincronismos e encontros felizes. E quando me dei conta, vi
que o projeto era muito maior do que aquilo que eu imaginava. Para ter ideia,
tivemos 450 pessoas na primeira etapa. Sem Ponta Grossa, nas outras duas
cidades que receberam a segunda parte do projeto já foram quase mil
participantes. Desse total, foram realizados sessenta projetos, que reverteram
em benefícios para aproximadamente sete mil pessoas.
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