27 de jul. de 2013

Histórias para reencantar o mundo, 2


 Hoje foi dia de Histórias para reencantar o mundo, 2. Combinamos o encontro no Passeio Público, de Curitiba, às 11hs. Para nossa surpresa, minha e de Marilza Conceição, só estávamos nós duas. Não desistimos. Tocamos a ideia em frente.
Quando Marilza chegou, começamos a circular pelo Passeio. Como reflexão sobre o encontro anterior, percebemos que as pessoas não vão até lá para ouvir histórias. Talvez por isso a relutância em parar.  Elas vão por outros motivos: passear, fazer feira, ver os pássaros, brincar no playground, namorar nos bancos, tomar sol.  Não existe tradição de contação de histórias no Passeio. E nem é este nosso objetivo.
Então, decidimos que nós iríamos até elas. Funcionou. Abordamos as pessoas e perguntamos se elas gostariam de ouvir uma história. Aceitam de bom grado.
Contei a primeira história, ainda sozinha, às 11h12, para um pai e seus dois filhos. Um jovenzinho de treze ou quatorze anos, e outro menor, talvez nove ou dez, que lutava para manter no ar seu balão helicóptero.
Iniciei a aproximação me apresentando e  mostrei livro Paiquerê, o paraíso dos Kaingang (aliás, eles tinham cara de Kaingang). Expliquei rapidamente o projeto, fiz questão de dizer que não estava vendendo nada, apenas oferecendo uma historia para eles. Ouviram em pé, inicialmente um pouco relutantes, mas à medida que a história ia acontecendo, eu sentia que eles relaxavam.
No final, ao mostrar as ilustrações do livro para eles, o menor disse, bonita esta história, eu nunca mais vou se esquecer disto.
O próximo encontro será dia 7 de setembro. Esperamos a adesão dos contadores para esta ação breve e intensa. Uma hora circulando no Passeio e mil histórias pra se ouvir.

4 comentários:

  1. Parabéns pela ideia!
    Creio que as histórias formam lembranças boas e as boas lembranças são impagáveis!

    Amei!
    Marlete (Encantadora de histórias de Joinville)

    ResponderExcluir
  2. Ah meu Deus... nessas horas eu queria muito morar em Curitiba. Mas moro na ponta que se perdeu de um País. E fico pelo Norte arriscando outra sorte. Cléo, melhor dizer, Senhora Madame Homero, sua iniciativa me comove sempre e sempre. Por isso peço a Deus a preservação da sua espécie. E que assim seja.

    ResponderExcluir
  3. Mudar o mundo por pequenas ações... e Cléo, vc encanta!!

    ResponderExcluir
  4. Amei!
    As histórias formam lembranças....
    Cléo, vc é maravilhosa e encanta com sua belas histórias
    Araan.

    ResponderExcluir

Arquivo do blog