...)
Abre uma brecha na indiferença,
inventa uma canção de roda
para que o povo cante,
principalmente as crianças.
Peixes é o símbolo do amor,
imensa é a missão dos teus cabelos (...)
de Thiago de Mello
em Horóscopo para os que estão vivos
28 de fev. de 2010
27 de fev. de 2010
Paiquerê
Paiquerê é o paraíso. Todos sabem disso. Sabem que os campos do Paiquerê são belos e férteis, banhados por riachos que correm sobre seixos brancos. Fica lá, entre os vales do rio Ivaí, Piquirí e Iguaçú. É no Paiquerê que mora o lobo-guará de pelo dourado, o capim-gordura, as pitangas vermelhas, os urus, maracanãs e os pinheiros, a casa da gralha azul.
O Paiquerê é como a felicidade. Todos querem encontrá-lo, mas poucos conseguem. O Paiquerê está em toda parte e em parte alguma. Para quem não tem cobiça, ele se mostra como um lugar farto em frutas, luminoso e acolhedor.
Fica nas terras altas, bem pertinho do céu. Lá, as águas são mansas e a terra tem seu chão enfeitado pelas flores amarelas do ipê. É no Paiquerê que vão descansar as almas dos guerreiros e dos pajés.
Os índios contavam para o homem branco, como era o Paiquerê. Indicavam o caminho que levava até ele, mas para o aventureiro,ávido apenas por tesouros, o Paiquerê se escondia e o homem branco se perdia no sertão.
O Paiquerê é assim. Só se deixa ver por quem sabe admirá-lo e respeitá-lo.
Assim é o Paiquerê, o paraíso dos Kaingang.
O Paiquerê é como a felicidade. Todos querem encontrá-lo, mas poucos conseguem. O Paiquerê está em toda parte e em parte alguma. Para quem não tem cobiça, ele se mostra como um lugar farto em frutas, luminoso e acolhedor.
Fica nas terras altas, bem pertinho do céu. Lá, as águas são mansas e a terra tem seu chão enfeitado pelas flores amarelas do ipê. É no Paiquerê que vão descansar as almas dos guerreiros e dos pajés.
Os índios contavam para o homem branco, como era o Paiquerê. Indicavam o caminho que levava até ele, mas para o aventureiro,ávido apenas por tesouros, o Paiquerê se escondia e o homem branco se perdia no sertão.
O Paiquerê é assim. Só se deixa ver por quem sabe admirá-lo e respeitá-lo.
Assim é o Paiquerê, o paraíso dos Kaingang.
25 de fev. de 2010
Mínimo 5
22 de fev. de 2010
Segunda é dia do segundo manifesto...
O contador de histórias empresta seu corpo, sua voz e seus afetos ao texto que ele narra, e o texto deixa de ser signo para se tornar significado.
Busatto, Cléo. Contar e encantar - pequenos segredos da narrativa. Vozes, 2008
21 de fev. de 2010
Domingo de sol
Em Curitiba chove tanto, que quando faz sol se corre para os parques. Saio para andar e me perco em ruelas e cantinhos ainda não descobertos, lugares escondidos, regados a silêncio e perfume de mato. Parece uma outra cidade. Também os parques são outros, nos ensolarados domingos pela manhã. Acordam emporcalhados. Vestígios da noite. Amontoam-se latas e garrafas de cerveja. Sacos de plástico pontuam o verde. Sujeira. A cidade-modelo não corresponde ao seu título.
19 de fev. de 2010
Mínimo 0
15 de fev. de 2010
Segunda-feira é dia de ...
Em pleno Carnaval...
...resolvi criar esse blog pra falar com vocês. Blog tem disso, é rápido e fácil. Atualizar site dá um trabalho. Só mesmo o Mauro. E a Mirella, da assessoria de comunicação, foi chegando e me instigando a entrar nas redes sociais. Pronto. Estou em várias. Lanço fragmentos de textos no Twitter, fotos de lançamentos no Flickr, agrega-se um bando de gente linda no Facebook, gente que não via há anos! Opiniões, recados, redes. Esse é o ciberespaço. E por falar nisso, logo tem novidades na área. Mais uma brincadeira que virou DVD. Eu aviso.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Livro selecionado para o PLND 2013 - Obras complementares. Arte minha, da Claudia Ribeiro Mesquita, Graziela Costa Pinto e Flávio Fa...
-
Hoje, eu gostaria de falar da contação de histórias, porém ancorada no suporte digital. Tem disso também. Na contemporaneidade, ela se afirm...
-
Era véspera de Natal. Os três andavam pela estrada vazia. O pai, a mãe e a filha. Caminhavam sem rumo, mãos dadas. Não tinham casa, se...
Arquivo do blog
Marcadores
- amor
- arte
- Brasil
- CD-ROM
- cidade
- conto mínimo
- criança
- Curitiba
- educação
- entrevista
- espetáculo
- florista
- formosos monstros
- gato
- inclusão digital
- internet
- leitor
- livro
- manifesto do contador de histórias
- memória
- mitologia
- mundo
- narração oral de histórias
- oralidade
- performance
- sagrado
- sentido
- sonho
- tempo
- transdisciplinaridade