13 de nov. de 2010

Cidade educadora, Sesc e Transdisciplinaridade

Gostaria de compartilhar algumas impressões sobre minhas andanças por espaços e cidades educadoras. Uma cidade educadora tem cidadão comprometido com o que faz. Têm sujeitos que se apropriam do objeto artístico, para se relacionar consigo mesmo, com o outro e com seu meio. Cidadão educador tem espírito transdisciplinar e transita livremente entre a arte e a ciência. Promove um saudável diálogo entre os diferentes níveis de realidade. Interage com eles, transforma e se transforma ampliando os níveis de compreensão. Um sujeito com atitude transD, inventa, se inventa, se reinventa, está em constante processo criativo e afetivo.
Olhares atentos percebem que o Sesc se avizinha do pensamento transD, à medida que proporciona à comunidade, uma pluralidade de manifestações culturais e facilita o trânsito entre os diferentes níveis de percepção. Sesc SP: Pinheiros e Santos. No primeiro, estive com espaço para promover os saberes da humanidade, por intermédio da tecnologia digital e pelo encantamento que as histórias do espetáculo de narração oral, Formosos Monstros, oferecem. O grau de concentração, busca do conhecimento e satisfação dos participantes no tempo presente, atesta o mergulho nas diferentes dimensões do sujeito.

Já no Sesc Santos, que numa parceria com a Secretaria de Educação, sediou o XXII Encontro de Educação Paulo Freire – Cidade Educadora: saberes em todos os cantos, a minha conversa foi com o professor. O silêncio na plateia era pleno de significados, algumas vezes rompidos pelo riso, outras pela contemplação..





















Posteriormente isso se traduziu em alguns presentes, como a revelação do projeto que a professora Claudia Marczak desenvolve com alunos de 9 e 10 anos. Um trabalho com mandalas “visando melhorar a capacidade de concentração, a resolução de conflitos e o contato com o belo”.
Luana e Gabriela
Mandala (que quer dizer círculo) é uma imagem que favorece a meditação e conduz à iluminação.

Camila
Enquanto representação simbólica da inteireza da psique (C. G. Jung), ela mantém e restabelece a ordem psíquica e proporciona o sentimento de que a vida reencontrou a sua ordem.

Thayná

Vinicius
Agradeço aos professore presentes, a Lygia Barbieri e equipe da SEFORM, a Marise e ao Alexandre, das unidades Sesc Santos e Pinheiros, por fazerem desses espaços, um lugar  para despertar os sentidos.

2 comentários:

  1. EXCELENTE PALESTRA,EXCELENTE MATERIAL.SUGERI UM MATERIAL VOLTADO À EDUCAÇÃO INFANTIL,ONDE ATUO ATUALMENTE COMO COORDENADORA PEDAGÓGICA.OS PROJETOS DE LEITURA EXISTENTES SERIAM ENGRANDECIDOS COM A RIQUEZA DE DETALHES E INFORMAÇÕES!SAÍ DO SESC NAS NUVENS!PARABÉNS MAIS UMA VEZ...

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  2. Obrigada Ana Paula. Vou pensar na sua sugestão. Lembro dela.Estou procurando chegar nesse universo ainda distante para mim. Meu abraço carinhoso, Cléo

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Oralidade na primeira infância

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