Antes, eu é que fui seduzida pela apresentação artística dos pequenos. Uma turminha de três anos brincou de encenar a história da Branca de Neve e seus anões. Lá eram anões pra mais de dez. Deixaram-se levar pelo faz de conta, embalados e conduzidos pela narrativa envolvente da professora. Um encanto. São projetos dessa natureza, com profissionais assim comprometidos, que reafirmam que a educação ali vai bem.
O convite que partiu da Coordenação dos Cursos de Licenciatura, da Faculdade de Itapiranga possibilitou a continuação do me caso com a letra I.
Depois de Itaguaçu e Ibirama, Itapiranga. Sempre que embarco para essas regiões distantes, me sinto uma caixeira das letras, como sugeriu um amigo, quando falei que parecíamos caixeiros-viajantes. Gosto desse movimento. Ainda que o cansaço se manifeste, por conta dos deslocamentos, inúmeras esperas nos aeroportos, trechos por terra, quando concluo o trabalho e acolho os retornos dos participantes, sinto-me recompensada.
Depois de Itaguaçu e Ibirama, Itapiranga. Sempre que embarco para essas regiões distantes, me sinto uma caixeira das letras, como sugeriu um amigo, quando falei que parecíamos caixeiros-viajantes. Gosto desse movimento. Ainda que o cansaço se manifeste, por conta dos deslocamentos, inúmeras esperas nos aeroportos, trechos por terra, quando concluo o trabalho e acolho os retornos dos participantes, sinto-me recompensada.
Percebo-me útil e cumprindo meu papel social, afinal é isso que deixo para o mundo, é pra isso que estou aqui, pra compartilhar meus saberes, e o que volta pra mim dinamiza minha produção e compreensão de mundo, de vida e das relações. E a roda gira. Outra vez eu vou, doo alegria (e lembro-me das palavras de Bachelard, a imaginação trabalha mais onde vai uma alegria!), recebo amor, produzo novas histórias e me sinto bem.
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