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huichol_maria de jesus hernandez rivera de la cruz |
Dois eventos unidos pela sintonia fina da sincronicidade
animaram o meu espírito nos últimos tempos: o primeiro, o encontro com a
homeostase quântica da essência, através da fala sensível do professor Sergio
Ceccato. O segundo, o encontro amoroso com o Lama Padma Santen e o seu budismo, como consciência da mente.
Os dois fazem do seu corpo veículo de experimentações para
transformações das suas vidas e esta prática transparece nas suas teorias.
Ambos indicam caminhos para que as pessoas possam se livrar dos sofrimentos e
viver de forma harmônica e feliz.
Para estudar o nível quântico e aplicá-lo no dia a dia, o
primeiro se vale dos experimentos mentais, com observação dos dados baseados na física quântica.
O segundo lança seu olhar para as relações humanas, e nos indica como a lucidez
e o uso correto da energia nos proporciona paz interna.
Em comum, os dois apontam para uma mudança de paradigmas,
resultado dos múltiplos olhares que podemos lançar para o mundo, onde a
neuroplasticidade, esta capacidade do cérebro de se reinventar o tempo todo, é
a personagem central, sugerindo infinitas possibilidades. Em comum, apontam para
a consciência não-local, a dimensão do mítico-simbólico da
Transdisciplinaridade.Em comum, abrem o caminho para a dimensão do mistério, onde
repousa o nosso olhar.
Mais uma vez a metáfora entra em cena indicando que temos o
poder de construir paisagens mentais e torná-las reais. Nós somos quânticos e
não sabemos ou não acreditamos que somos. Os eventos dizem isto. E uma paisagem
se forma na minha mente e gera
ressonância na minha alma: nós, criando nossa realidade, a cada pensamento e
sentimento que geramos, a cada texto que pronunciamos.
E, se queremos ser livres
e eliminar a avidia (aprendi com o Lama, que avidia significa cegueira, estar
preso a uma visão única e acabada de mundo) é bom que se aprenda a silenciar.
Ao silenciar a mente, ela volta ao seu estado original. E, com
esta lucidez determinamos como queremos estar. Não mais os sentimentos no
comando, nos jogando pra lá e pra cá, provocando toda espécie de afetos
negativos. Com a mente quieta conseguimos enxergar e dialogar com outras
realidades, e construir um mundo melhor para nós e para os outros.
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