21 de jan. de 2014

Papeando com Cléo Busatto

                                               http://blogbirutagaivota.wordpress.com/

Hoje vamos conhecer um pouquinho mais sobre uma graciosa autora. Cléo Busatto escreveu O Florista e a Gata, pela Editora Biruta. Ela descobriu sua paixão por brincar com as palavras com três anos e meio e não parou mais! Foi atriz, escreveu e dirigiu peças de teatro para crianças. Venham descobrir o que mais inspira Cléo e conhecer seu espírito de menina!


Quem é Cléo Busatto?
A mulher determinada, a  adolescente ousada e a menina curiosa. As três amorosas e generosas. Às vezes explosivas, porém pacíficas. Às vezes melancólicas, noutras confiantes. Por aí…
O melhor lugar para o surgimento de riscos e rabiscos é…?
Qualquer lugar. Quem determina é a inspiração. Geralmente ela me visita durante as caminhadas.  Hora do smartphone entrar em ação. Nele registro os riscos e rabiscos que podem vir a ser uma história.
O melhor amigo criado por você?
As personagens de dois livros que ainda não foram publicados e que revelam o espírito da adolescência.  Esta estação carrega descobertas do mundo interno, transgressões, enfrentamento dos limites, percepção das potencialidades. Com isso dá para criar personagens redondos, amplos, complexos. As duas têm essas características e estou encantada com elas.
Uma viagem inesquecível seria nas páginas de qual livro?
De algum livro que ainda não li. São vários que aguardam o momento de se revelarem para mim.
Qual é seu companheiro favorito de aventuras?
O smartphone. Com ele eu escrevo, ouço musica, registro o canto dos pássaros, fotografo.
Escrever um livro é…
… um contínuo processo de autoconhecimento.
…me tornar  intérprete daquilo que sinto, vejo, penso, intuo.
… dar conta do mistério que é a vida e me avizinhar da minha história.
… fazer uma viagem no tempo em busca de resíduos da minha história para criar uma outra.
Se não inventasse mundos e personagens, o que Cléo faria?
Inventaria mundos e personagens através do teatro, da dança ou da pintura. Não daria para ser de outro jeito. Eu vivo no mundo dos encantados e quando a normalidade me entedia crio outro mundo, onde a vida imaginada passa a ser mais interessante que a vida vivida. Mas tenho dois pés no chão. É o que materializa estas viagens.
Por que livros para os pequeninos?
Porque sou todas as estações e carrego uma pequenina alegre dentro de mim que é reavivada toda vez que escrevo para ela. O tempo de criança é de descobertas do entorno, liberdade,  maravilhamento, e eu preciso disso para viver bem.
Onde fica/o que você faz quando busca inspiração?
Eu não busco, ela me encontra, me toma por inteira, não importa onde eu esteja. Sinto o fogo criador querendo se manifestar e corro para registrar sua aparição.
A melhor página em branco é…
… aquela onde eu posso criar uma narrativa que o leitor começa a ler e não quer saber de parar.                                   
            

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