Como narradora oral de histórias sei que a força criadora da palavra reside naquele que a profere. Quando se pronuncia com alma, falar se torna um exercício de afetividade e ternura. Para começar, eu diria, conte histórias na sala de aula e fora dela; no pátio, embaixo das árvores, em cima das árvores, no balanço.
Conte muitas histórias. Conte para despertar, para acalmar. Conte porque você está com vontade ou conte porque seu aluno quer ouvir. Conte em pé, sentado, dançando, cantando. Mas conte. Conte por contar. Conte para instigar.
Depois, convide seu aluno a contar, seja uma história que ouviu, leu ou inventou. Uma ficção ou uma história de verdade. Estimule a fala estética e a prática do discurso oral. O exercício da linguagem organiza o pensamento, no diz Vygotsky.
A oralidade, como recurso pedagógico, faz a ponte entre as diversas áreas do conhecimento.
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